1928, São Paulo (SP)
Filho de imigrantes iugoslavos, interessou-se pelo desenho já na infância. Quando adolescente, freqüentava os ateliês da Associação Paulista de Belas Artes.
Aos 22 anos, Alexandre Wollner entrou no curso de iniciação artística do Instituto de Arte Contemporânea do MASP, berço da formação dos pioneiros do design no Brasil, criado em 1950 por Pietro Maria Bardi, Lina Bo Bardi e Jacob Ruchti.
Destacou-se como aluno e se envolveu em importantes produções artísticas da época, como a realização dos cartazes de cinema para a Filmoteca Brasileira do MAM; colaboração na montagem da exposição retrospectiva de Max Bill (1908-1994) no MASP, no ano de 1951; e montagens das duas primeiras Bienais de São Paulo, em 1951 e 1953, onde participou com três pinturas e recebeu o Prêmio Jovem Pintor Revelação Flávio de Carvalho.
Ainda em 1953, foi selecionado por Max Bill para estudar na Escola Superior da Forma de Ulm, Alemanha. Lá permaneceu de 1954 a 1958.
De volta ao Brasil, inaugurou junto com Geraldo de Barros, Rubem Martins e Walter Macedo, o primeiro escritório de design do país: o FormInform - responsável pelos primeiros programas de identidade visual de empresas brasileiras.
Em 1962, fora do FormInform, iniciou, com o artista gráfico Aloísio Magalhães (1927-1982), um curso de tipografia no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).
Esta experiência teve como fruto o processo de estruturação e criação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) no Rio de Janeiro, em 1963 - marco histórico para a profissionalização do design no Brasil.
Na década de 1960, Wollner abriu o seu próprio escritório de programação visual, onde desenvolveu logotipos para a Metal Leve (1963) e a Eucatex (1967).
Entre 1969 e 1970 foi consultor da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Exerceu a presidência da Associação Brasileira de Desenho Industrial (ABDI), com sede em São Paulo, durante duas gestões consecutivas: de 1970 a 72 e de 1972 a 74.
Realizou a programação visual da Bienal da América Latina em 1978. Dois anos depois, mostrou seus projetos no MASP e no MAM/RJ. Em 1999, o Centro de Comunicação e Artes do Senac promoveu a sua segunda exposição individual.
Em 2003, Wollner comemorou seus 50 anos de design com o livro "Design Visual 50 Anos", publicado pela Cosac & Naify, além de uma exposição de suas fotografias no Centro Universitário Maria Antônia.
Alexandre segue como uma das grandes referências do design brasileiro, contribuindo ativamente para o aprimoramento do pensamento e da atuação das novas gerações.
Filho de imigrantes iugoslavos, interessou-se pelo desenho já na infância. Quando adolescente, freqüentava os ateliês da Associação Paulista de Belas Artes.
Aos 22 anos, Alexandre Wollner entrou no curso de iniciação artística do Instituto de Arte Contemporânea do MASP, berço da formação dos pioneiros do design no Brasil, criado em 1950 por Pietro Maria Bardi, Lina Bo Bardi e Jacob Ruchti.
Destacou-se como aluno e se envolveu em importantes produções artísticas da época, como a realização dos cartazes de cinema para a Filmoteca Brasileira do MAM; colaboração na montagem da exposição retrospectiva de Max Bill (1908-1994) no MASP, no ano de 1951; e montagens das duas primeiras Bienais de São Paulo, em 1951 e 1953, onde participou com três pinturas e recebeu o Prêmio Jovem Pintor Revelação Flávio de Carvalho.
Ainda em 1953, foi selecionado por Max Bill para estudar na Escola Superior da Forma de Ulm, Alemanha. Lá permaneceu de 1954 a 1958.
De volta ao Brasil, inaugurou junto com Geraldo de Barros, Rubem Martins e Walter Macedo, o primeiro escritório de design do país: o FormInform - responsável pelos primeiros programas de identidade visual de empresas brasileiras.
Em 1962, fora do FormInform, iniciou, com o artista gráfico Aloísio Magalhães (1927-1982), um curso de tipografia no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ).
Esta experiência teve como fruto o processo de estruturação e criação da Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) no Rio de Janeiro, em 1963 - marco histórico para a profissionalização do design no Brasil.
Na década de 1960, Wollner abriu o seu próprio escritório de programação visual, onde desenvolveu logotipos para a Metal Leve (1963) e a Eucatex (1967).
Entre 1969 e 1970 foi consultor da Prefeitura Municipal de São Paulo.
Exerceu a presidência da Associação Brasileira de Desenho Industrial (ABDI), com sede em São Paulo, durante duas gestões consecutivas: de 1970 a 72 e de 1972 a 74.
Realizou a programação visual da Bienal da América Latina em 1978. Dois anos depois, mostrou seus projetos no MASP e no MAM/RJ. Em 1999, o Centro de Comunicação e Artes do Senac promoveu a sua segunda exposição individual.
Em 2003, Wollner comemorou seus 50 anos de design com o livro "Design Visual 50 Anos", publicado pela Cosac & Naify, além de uma exposição de suas fotografias no Centro Universitário Maria Antônia.
Alexandre segue como uma das grandes referências do design brasileiro, contribuindo ativamente para o aprimoramento do pensamento e da atuação das novas gerações.
Livros
5 anos de design gráfico no Brasil: coletânea de portfólios. Edição Eduardo Viotti. São Paulo: Market Press, 2000.
WOLLNER, Alexandre. Alexandre Wollner. Apresentação Roberto A. Schumaker. São Paulo: Senac, 1999.
WOLLNER, Alexandre. Design visual 50 anos. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
5 anos de design gráfico no Brasil: coletânea de portfólios. Edição Eduardo Viotti. São Paulo: Market Press, 2000.
WOLLNER, Alexandre. Alexandre Wollner. Apresentação Roberto A. Schumaker. São Paulo: Senac, 1999.
WOLLNER, Alexandre. Design visual 50 anos. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
2 comentários:
ótimo texto, muito bem resumido, muito bom!! Obrigado
Gostei do texto. Fiz um mais resumido pra divulgar que o Wollner vai fazer uma PALESTRA na próxima semana em S. Paulo (05/11/12) na Atec Cultural, confiram:
http://dicas-e-tudomais.blogspot.com.br/2012/10/entenda-os-significados-das-marcas-com-alexandre-wollner.html
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